A tinta que escreve palavras
na brancura do papel
é sangue das minhas veias.
O verso que esse sangue ao correr discorre
manda a mão do peito
que se evada voltando
e se inscreva nos meus olhos
e como um espelho convexo
devolva ao sentido
o que o côncavo reflectiu invertido
Existem à minha roda coisas belas
mas hoje não consigo vê-las
luto contra a sombra de mim
Por dentro sei que estalo em mil pedaços
a dor tolda-me os passos
mas luto com a sombra de mim
Está fria a minha pele
mas não há frio ou vento lá fora
tenho frio por lutar agora
Penso, tento desistir
mas nunca escolhi o caminho fácil
e se tiver de ser
lutarei
com a sombra de mim
até me fundir com ela
mas hoje não consigo vê-las
luto contra a sombra de mim
Por dentro sei que estalo em mil pedaços
a dor tolda-me os passos
mas luto com a sombra de mim
Está fria a minha pele
mas não há frio ou vento lá fora
tenho frio por lutar agora
Penso, tento desistir
mas nunca escolhi o caminho fácil
e se tiver de ser
lutarei
com a sombra de mim
até me fundir com ela
Subscrever:
Mensagens (Atom)
cinco anos de silêncio e uma tal de falta
E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais, que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...
-
Era um passo à frente do outro, um passar a tremer, um andar hesitante. Estava a fugir, não sabia de quê, acho que tinha só medo. Ao chegar...
-
Via-Te eu na chama acesa até daquela vela no Altar. Firme e forte, levada p'la Fé àquele lugar. (eras Tu em mim, não eu) Precisam...
-
é noite cerrada como os olhos de um que se finou todos os barulhos se ampliam e as ruas não estão calmas porque nelas o ar gela e as ped...