Sacrifício

Percorres-me, fino fio, vermelho frio, morte imanente.
Pousada que estou na escada de um grito mudo exasperante,
Cindida, me tem a alma num sopro ácido, incandescente. 
Quieta, me tenta o tempo, torcendo o espaço, desafiante.

As almas

Mãos cheias a Humanas a de Serpentes diagonais a remam incautas as vontades frustradas aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaem barcas feitas dos seus órgãos aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Destilados no ar, os perfumes são das carnes aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaViram pouco aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bem demais...

Altar

clara passivez a tua oooooooooooooooooo pálida, fria e crua ooooooooooooooooooo oooo de quem não deve temor ao Sol. oooooooooodeitada serenidade nua,oooooooooooooooooooo ooooooooooooooooofina perfeição marmórea,ooooooooo oooooooooooo ooooooooooooooooo omelancólica ooooooo oooooooooooooooooooooooo ooo osepulcral 

...

ooooooooooooooooooooooooooooooooo
ooooooooooooooooooooooooooooooooo

eeeeeeeeeecaminha descalça eeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeecaminha e só o frioeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeecaminha com ela eeeeeeeeeeee eeeeeeeeeecaminha O caminho eeeeeeeeeeeee aaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeeecalma eeeeeeeee aaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeee aaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeee nua de alma eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee aaaaa aaaaaaaaaaNÃO QUER COMPANHIA eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee aaaaaaaacaminha sozinha eeeeeeeeeeeeeeee aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaos paços da dor eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee aaaaaaaacaminha...

oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Silenciosamente

De tanto me riscar deste papel, não fui.Mais que a fúria não pude ser.
Silenciosamente, mata-me a dor... ou então foge de mim, mas não me fales. Não me partas em mais mil pedaços, apanhados em ruído.
As conversas que não tenho são tuas... O que queiras, mas não me fales. Esquece-te de mim. Esquece que sinto e não sentirás...
Não pertenço ao teu abraço. Não mo dês.
Mata-me. Mata-me para longe de ti.

cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...