Decapitei os sentidos ao todo: Hoje não sabe, não cheira a nada. E na realidade, a realidade é surda, não me ouve gritar. Sem olhos também é barda porque não sabe nem pode chorar. Não sente nada porque não vê nada. Coração já não tenho, que o arranquei do peito para to dar ainda palpitante, mas entretanto parou de bater e continua na mão estendida à espera que o sintas e agarres... Mas não queres... É isso? AHHRGHH! deixa estar, agora também não interessa. É lixo, não é? Lixo a apodrecer... Se eu pudesse Matar-te, matava umas cem vezes... Como não posso, Hei de fechar os olhos sempre que te vir, e se te vir sempre e a toda a hora, farei por perder a noção do tempo. Se depois disto morares no meu pensamento, perderei a cabeça também, de bom grado... Não serviu para RIGOROSAMENTE NADA, afinal.

cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...