Sobre o vidro jaz uma sombra ténue. Jaz lembrando o que, ora esquecido, se mostra agora. Nem a luz que a recorta se incomoda. Deixa-a só mostrar-se sombra e contraluz e o recorte que faz seduz.
A lâmpada do tédio permanece quieta e apagada. Tudo quanto do tédio é morada faz-se por não se ver. Brilha contrário por não antever o avesso disso. Brilha fugaz no seu sumisso, essa sombra de adormecer.

Sem comentários:

O que os Homens detestaram e o que Deus amou

Os homens detestaram a riqueza, A plenitude, E depois a pobreza  E depois a pureza E depois a luz  A seguir a verdade  Enfim o caminho  A vi...