Tinha mão nisto de viver
Diluida nisto de ser, tinha o que esperar, sabia o que dizer
Tinha mão, assim o achava
Mas sempre só se diluem as certezas quando se olha a realidade
(É que é tão nítida!)
Um dia cai-se e então descobre-se o chão
Outro dia voa-se pelo ar na vertigem de querer o céu todo abarcar
E por um breve instante surge em dúvida aérea a pergunta:
Que hei eu de ser?
Quem serei eu, já que quero Viver?
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