Bem visto, o espaço que escasseia entre as cerdas de uma teia
é geométrico e nenhum
É uma linha que experimenta rente
ser paralela a outra
Mas o escasso espaço que tacteia
Esta linha teia-veia
É o que se compreende entre esta e outra que a ela guia
Como de resto intuiria no esvaziamento
Uma mente arguta
É que se exige astuta a imagética
De que a poesia não é geométrica porque existe um limite para o que há de indiferente
(e que definitivamente não cabe à métrica)
Um limite
Que mora dentro de cada hora em que habita cada gente
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