O Sol estira o seu corpo de astro
sobre o chão, as casas, as pessoas.
Ergueu-se a manhã
singela e discreta
A Luz perante os olhos
não fere, mas mostra
que é outra vez
que é outro dia
que somos outra vez
que somos outro dia
É nesta desproporção abençoada
que surge uma evidência
que é mais que nada:
somos pequenos perante o Sol
E o quão grande é preciso ser
para se saber pequeno!
A vida corre
ágil
Sabemo-nos vivos
e não a sabemos frágil
Chega um dia que se faz noite
e adormecemos
Fomos tudo o que pudemos
mas nem sempre o que merecemos
Do que merecemos só os deuses sabem
porque arquitectam os castelos de fumo
das nossas fugazes ilusões
Melhor é ter desilusões
significam que onde a ilusão morava
ressurgiu a Lucidez
É essa a semente de tudo
ágil
Sabemo-nos vivos
e não a sabemos frágil
Chega um dia que se faz noite
e adormecemos
Fomos tudo o que pudemos
mas nem sempre o que merecemos
Do que merecemos só os deuses sabem
porque arquitectam os castelos de fumo
das nossas fugazes ilusões
Melhor é ter desilusões
significam que onde a ilusão morava
ressurgiu a Lucidez
É essa a semente de tudo
Cantava um cantar que lhe era ligeiro
Trazia o amor à porta do peito
Cantava de noite ao luar lisonjeiro
O que o bom cupido lhe tinha feito
Amor, este era o primeiro que havia
Ver amor assim p'ra si era tanto
Que até comovia ver o que via
Amava como se ama: um encanto
Um dia ele olhou-a tão francamente
Que seus joelhos até lhe falharam
Queria contá-lo. A toda a gente
Começou assim um tão belo conto
Mesmo as estrelas ficaram felizes
O céu juntara a estes dois e ponto.
Trazia o amor à porta do peito
Cantava de noite ao luar lisonjeiro
O que o bom cupido lhe tinha feito
Amor, este era o primeiro que havia
Ver amor assim p'ra si era tanto
Que até comovia ver o que via
Amava como se ama: um encanto
Um dia ele olhou-a tão francamente
Que seus joelhos até lhe falharam
Queria contá-lo. A toda a gente
Começou assim um tão belo conto
Mesmo as estrelas ficaram felizes
O céu juntara a estes dois e ponto.
Num dia de natureza branda,
adensa-se uma fúria agreste
contrária ao dia.
Tão contrária ao dia.
Passa-se,
compõem-se as gentes
ensanguentadas sombras
de uma antiga batalha
começada há instantes
Só
Magoam-se, ferem-se
e apartam-se
feras feridas
Escolhem assim
humilhar as vidas
que outrora amariam
E algo se parte
para sempre
adensa-se uma fúria agreste
contrária ao dia.
Tão contrária ao dia.
Passa-se,
compõem-se as gentes
ensanguentadas sombras
de uma antiga batalha
começada há instantes
Só
Magoam-se, ferem-se
e apartam-se
feras feridas
Escolhem assim
humilhar as vidas
que outrora amariam
E algo se parte
para sempre
Subscrever:
Comentários (Atom)
O que os Homens detestaram e o que Deus amou
Os homens detestaram a riqueza, A plenitude, E depois a pobreza E depois a pureza E depois a luz A seguir a verdade Enfim o caminho A vi...
-
Tenho dois archotes. Falta a tua mão. o calor só faz sentido se for um pacto a dois como o sangue que corre nas veias e vem de dois lados...
-
Sabes, meu Pai, meu amor, tenho saudades de te ver sorrir de te sentir o calor das tuas mãos e do beijo na tua face trouxeste-me à vida assi...
-
Se perguntares, não parei. Não me detive a olhar para ela. Não se me escapou nenhuma vida com que tenha sonhado ter sido diferente. Olhando ...