O Sol estira o seu corpo de astro
sobre o chão, as casas, as pessoas.
Ergueu-se a manhã
singela e discreta
A Luz perante os olhos
não fere, mas mostra
que é outra vez
que é outro dia
que somos outra vez
que somos outro dia
É nesta desproporção abençoada
que surge uma evidência
que é mais que nada:
somos pequenos perante o Sol
E o quão grande é preciso ser
para se saber pequeno!
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