Sou doente mas não me dói nada
E tenho um Eu que não me acha
sou uma boneca numa caixa
sou dividida e estou cansada
O ar inerte perde-me no nada
Mas existo uma existência infeliz
e sou pó e sou só e estou errada
E choro gritos do que não se diz
Por mim falho inconscientemente
sem perder a consciência de ser.
Vem p'ra mim o fim de toda a gente
E procuro, enfim, os cacos de mim
Sinto-me a ir tão inanemente
Que suspeito me morrerei assim
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
cinco anos de silêncio e uma tal de falta
E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais, que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...
-
Era um passo à frente do outro, um passar a tremer, um andar hesitante. Estava a fugir, não sabia de quê, acho que tinha só medo. Ao chegar...
-
Via-Te eu na chama acesa até daquela vela no Altar. Firme e forte, levada p'la Fé àquele lugar. (eras Tu em mim, não eu) Precisam...
-
Sacode-me um temor inominável co'a violência que não se diz luto inglória demanda intocável pela mão das horas, pelo não quis O acu...
Sem comentários:
Enviar um comentário