Pelo corredor do silêncio

correm sombras
correm silenciosas
perguntam-me por onde vou
vêm matá-lo
marcando o passo
pé ante pé
vêm
morrê-lo
matado
morto
serão vultos,
não mãos
a executá-lo
serão elas,
não eu
a fazê-lo

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