Res-Cor-Dare

Num corredor de lágrimas o que escorre pelas paredes é sangue. Sangue daquele cujo amor matou... meu Romeu... condenado ao veneno eterno de ter que amar uma morta... uma eternidade de beijos eternamente morta... de cacheados fios de ouro sobre um colo de alabastro frio e morto... Mas o tempo... não passará! Deteve-se na figura marmórea dos dois, num eternamente morto abraço. Porque a eternidade não ocuparia mais que o espaço da recordação....Para que fosse perfeito, assim o foi.

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cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...