Por Falar Em Mistério I

Move-se a luminosidade
Espalha-se devagar
Como se fosse magia
A derramar-se pelas janelas da cidade

Pára perante a transparência
E os meus olhos param também
(Com uma certa insistência)
Sobre o brilho que devolve,
Vítrea, alguma verdade

Não falta vida nenhuma​ aqui
Nem tão pouco é parco
O movimento que os olhos fazem
(Cúmplices da realidade)

Ressoam pensamentos
Dançantes movimentos
Pelas ruas da cidade interior

E plantada na consciência
Vive por amor
A evidência simples
De que somos interiores à complexidade

Gong Fu Enquanto gastava a minha energia ( e como fui feliz! ) Não conhecia os frutos do tempo. Há frutos que só amadurecem  na adversidade ...