O Último Dia de Nós

No nosso último dia
mover-nos-emos como quem não tem amanhã
Seremos do universo a melodia
Coloriremos os céus com as cores da manhã

No nosso último dia estaremos ébrios
e dançaremos convulsamente
ao som inebriante de uma toada contundente
confundiremos os sóbrios

Seremos absolutos, seremos totais
Seremos tão brilhantes que ofuscaremos as estrelas
Seremos a noite, o querer vê-las
e tudo o mais

No nosso último dia

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cinco anos de silêncio e uma tal de falta

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