Nas ruas passeiam vestidos, camélias em botão.
Ignoram que lá fora impera o negrume
A sós andam, iluminando como se fôra já verão
Mas à sua passagem se esvai o perfume
e com ele também a estação
Neste inverno
dos céus que aos poucos se quebram
cai gelo e impera a perdição
Mas não para essas flores que desfilam
derrubando uma densa, densa imensidão
Ignorarão elas por ventura
tudo aquilo que assim são?
No desnorte a aventura
de seguir sem direcção
perseguindo com loucura
poderosa, uma paixão
Só assim se torna íris
o arco da escuridão
e nós sabemo-lo
quer saibamos ou não
porque nasce connosco
o que é vida e o que não
como se um jogo cromático fôra
pintar torna-se missão
nossa e dessas singulares flores
que dançando escolhem as cores
com que se tinge uma visão.
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