Do vestido amarelo às flores pequeninas. Aquela em papel "kodak glossy ".

Ligeira dou voltas pela casa... Correndo.
para cá e para lá. As estantes são colossos.
Matreira, escondo-me num qualquer recanto,
pronta a surpreender cavaleiros de fumo.
Vou brincando, eu e uns caracóis brilhantes,
brincamos errantes num rir de veludo.
Saltamos,
eu e mil gargalhadas.
Sou de papel, vou voando...
Sou livre e vou sendo.
Brincando, saltando, correndo...
Vou dando
sorrisos solares
e gargalhadas vibrantes.
Pertenço a um nada e sei coisa nenhuma.
Não hesito.
Não me arrependo.
Sou o meu bastante.
Sou de amor e vou vivendo...
Não tenho nada.
E falta,
vou tendo.
Mas não importa...
Sou viva a imagem
de uma morta.

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cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...