Vai que agora já não estávamos confinados ao corpo, oprimidos...
Largavas o álcool, os comprimidos?
E agora que te digo que podes a liberdade,
Que és a mão que a detém...
deixarias que te abraçasse alguém
sem as meias medidas que inculcaste
imbuídas de exceções à Verdade?
Deixavas as premissas suicidas
com que nos querem cegar?
Parámos um pouquinho, mas agora,
Estamos entregues aos dragões
Que nos sorvem o direito à nobreza de estarmos tristes
envenenando-nos com um bem estar falso,
postiço e tóxico?
Chora!
Chora até as lágrimas te volverem a tornar humano
Para que volvas aborrecido,
do primado do ócio.
Chora!
Até ficares estarrecido
Até estremeceres
por teres compreendido
Chora!
Para que sejas então Valente
por saberes e teres finalmente
Sentido!
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