A mão estendida con-vida

Se tanger o silêncio do cosmos não posso,
que fique e que seja.

O que peço arde-me por dentro
tinge-me a vida enquanto tropeço em tons de cinzento.

E há sempre uma mão que se estende
que con-vida
E me agarra

Para depois me (a)largar
O pensamento


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cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...