Era pequenina, não poucochinha.
Tão preciosa que Deus a tinha
Guardada no bolso de nenhuma túnica,
Era a semente de uma coisa única.
Caída na terra de nenhum chão,
Fugida de entre os dedos de Sua mão,
Tão cuidada e propositadamente.
Adivinhava-se já o fruto na semente.
Passaram-se tempos na terra quieta,
Mas nenhum pardal a veio roubar.
Pôde aos poucos crescer sadia.
Tornou-se grande, porém discreta.
Em meio arvoredo, árvore singular.
Assim serás tu, minha Fé, um dia.
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