Osculaste-me a face fria
Ácido um não-querer
Marca que marcou vazia
A forma de não te ter.
Forçado não tardaria
O ósculo a me tanger
Tocando-se noite e dia
abismou-se o entardecer.
Tão tarde me sorriria
Fosse eu ao menos saber
Que o fogo me guiaria
Na senda ao não fenecer.
Por fim vejo, fugiria,
O medo ao aparecer
Estrelado que firmaria
o céu a te obscurecer.
Tidos solilumes por guia
No firmamento a acontecer
A boca consumaria
Só o que na alma não pôde ser.
Um outro que surgiria
Para vir ver então vencer,
Do ósculo que arderia
Na face a se condoer.
Est'outro remendaria
Adumbrada a face em descrer
E cândido curaria
O que teimava carecer.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
cinco anos de silêncio e uma tal de falta
E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais, que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...
-
Era um passo à frente do outro, um passar a tremer, um andar hesitante. Estava a fugir, não sabia de quê, acho que tinha só medo. Ao chegar...
-
Via-Te eu na chama acesa até daquela vela no Altar. Firme e forte, levada p'la Fé àquele lugar. (eras Tu em mim, não eu) Precisam...
-
Sacode-me um temor inominável co'a violência que não se diz luto inglória demanda intocável pela mão das horas, pelo não quis O acu...
Sem comentários:
Enviar um comentário