E naquele segundo de céu, a janela da sala e eu soubemos, que quando eu fosse velha de anos mortos e sem movimento me salvaria, a tarde, o sol, a luz, o verde, as flores, tudo o que me virou a cara pelo olhar adentro na tarde de qualquer-dia!

Fala a sensatez, dizendo:

...numa hora circular a que se toca singular cadência oca, trambolhei afora-boca um qualquerismo bestial! -"Que bem me sou, sendo Normal"- Serenez firme e virgular, a com que vendo a insensatez de estar vivendo:-Quase inspirando convicção...

Respiração pouca, do ar que resta.

Parte este canto (obrigado) E o outro? Deixa-o. Ele que fique. Dói-me (pois que me doeria, soube) Estende-lhe um lenço (quero contar-me um segredo) (obrigado) FECHA-A!! Doem-me os desconfortos desta sala e crescem-me os medos na tua boca! CERRA-ME ESSES LÁBIOS!! (que quem tos mordeu é de barro)

Sobre a adequação

Disseram-me certa vez, que em esperar estava a virtude. O que vejo agora, em todo o caso é disparate amiude. Tempo que matei. Para querer, ter a arte velha e severa e para ter, paciência e jogo de cintura. Mas na verade, os remédios valem tanto o espaço quanto o tempo em que passada a acção da cura, a duração do sonho cessa e o resto sonhado está. ...Distracção e um instante insano. Faz o monstro parecer ao animal, humano! Somos mudos. Somos pobres. Somos cegos. Perdidos de todo em cada convicção... Não podemos, não temos, não somos... não sabendo... Sabemos? Em mentira e brincando... Somos loucos! Somos loucos rasgados de humanidade, que trocados das voltas cheiraram a verdade.