Ora bem, isto é assim:
Acordei, é verdade, hoje acordei, para a morte do costume, para me encher de coragem e para afiar deste punhal o gume de outra margem. Da outra margem de mim...
Vi um rosto no espelho: Tragicomicamente, cheirou-me a velho, a pôdre, a doente.
AhAH!!! Não és uma máscara... E não há mão de te manter.
Mata-me de te ser sem que passe esta vidinha...
(Quis vomitá-lo, mas era meu e não saía...)
Desapaixonei-me enquanto ria!!!
Desapaixonei-me enquanto ria e agora sou livre, de ser à sorte.
Tantos lugares desperdiçados...
Tanto tempo estragado...
Sem ter, tenho mão de me perder...
Esvair-me-ei...
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cinco anos de silêncio e uma tal de falta
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