Mais que poesia!

Para o Pedro, ao Éric!


Vejo as páginas de um livro chegarem ao fim

como música suave
que parte
de toda a parte,
de parte alguma

quando se parte,
sem sombra
sem razão nenhuma
uma parte
de nós.

ficamos longe
da parte que se parte de nós
e sós
por fora
vistos de dentro

e embora vá indo embora
a vontade de ficar
sem o nome que se chama a nós
sem a voz
que calada chamava por nós,

chama o bater e o sangue
que ainda corre e não morre
da história de nós,
chama a voz:

Quando te me foste,
porque foste sem mim,
deixei de me sentir sentir-te longe
porque me senti perto
a ir contigo...

Mas por certo,
não te deixarei partir!

Sem comentários:

cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...