Para o Pedro, ao Éric!
Vejo as páginas de um livro chegarem ao fim
como música suave
que parte
de toda a parte,
de parte alguma
quando se parte,
sem sombra
sem razão nenhuma
uma parte
de nós.
ficamos longe
da parte que se parte de nós
e sós
por fora
vistos de dentro
e embora vá indo embora
a vontade de ficar
sem o nome que se chama a nós
sem a voz
que calada chamava por nós,
chama o bater e o sangue
que ainda corre e não morre
da história de nós,
chama a voz:
Quando te me foste,
porque foste sem mim,
deixei de me sentir sentir-te longe
porque me senti perto
a ir contigo...
Mas por certo,
não te deixarei partir!
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