Uma folha em branco
é um amargo de boca
um sôco no flanco

resto de eternidade sempre pouca
para se arrumar a um canto
refúgio da mente louca

num verso
o repente
não pede tanto

apenas bocados de gente

a que passa ficando
presa na alma
a esburacar o coração

Sem comentários:

cinco anos de silêncio e uma tal de falta

E parecia, sim, que a vida tinha perdido alguma cor Que o frio gelava mais,  que o sol já não brilhava da mesma forma E eu só queria que me ...