Pharmacia II

Com que dores se pariu
o batente empedernido
molhado de lágrimas em rio
aos pouquinhos foi remido

Tornado carne o batente
fez-se feito um coração
falava-lhe agora toda a gente
co'as palavras de um irmão

Mas quem via isso agora
era quem lá não pertencia
era quem estava de fora
do mundo em que vivia

Fora-dentro pois morava
o olho que ao Todo via
Não vendo o visto assim esbarrava
contra um muro de ironia

Esta mão que perfurava
ao horizonte a fátua linha
no peito ia e guardava
aquilo tudo que não tinha

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