Pharmacia I

Tendo febre de querer
tombou querendo
e querendo quis coser
o seu remendo

e na ânsia de remendar
o que estava morrendo
gangrenou sem se curar
ou condoendo

Neste reles só intento
foi correndo, foi andando
sem que sombra de unguento
o intentasse ir curando

Não queria

O seu sonho era a Maria

E curar um coração
infectado de paixão
é tarefa hercúlea

Talvez o consiga a Júlia

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