sofro de multidões cá dentro

por ti feri o corpo
nadando num mar de sargaço
e quando cheguei a bom porto
ele desmoronou-se
como tu

sofro da solidão que há nas multidões
sofro do pranto de multidões por dentro

prante um sentido implacável
de um nada indelével
numa batalha intransponível
do amor imóvel
de uma filiação indissolúvel

queria que me escutasses
nada mais

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