manchas-palavra ressalvam no papel
alguém que não quis morrer.
Sinto-me a esses alguéns fiel
também eu me escuso perecer.

Mas que sentir insubmisso
é esse que me afunda o morrer?
Recuso-me a ser menos que tal
Imortal
Mas,         e se no fim perder?
Que fará a sobrevida disso?

Inundam-me questões dolorosas
duplamente facetadas
como um bouquet de rosas
que macera as mãos sobre ele cerradas
enquanto mostra luminosas
as rosas espinhadas

Que é isso de não morrer?

Para uns é ter filhos

Para mim é escrever.

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