Paredes brancas
que se abatem sobre mim.
Sufoco...
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Sinto os pés enterrados em lama
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Sinto as mãos esticar até não poder mais, afogando-me
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porque não há superfície
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nem chão
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nem tecto
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NADA
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Há punhos e olhos e dentes cerrados pela culpa
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Suspiros de felicidade colados com resina a fisgadas de angústia
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TUDO
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na mesma caixinha de vidro fosco
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