Silêncio

Ouço uma voz cantar
aos tímpanos da alma,
este outro pesar
onde cabia a calma.
AAAAAAAAAAA
Sabia chorar,
lavar a cara em lama
e deixar-me levar
por beijos de quem ama.
AAAAAAAAAAAA
Até que veio enfim
uma bruma tirana.
Roubou-me de mim,
do canto e de quem chama.
AAAAAAAAAAAAA
Agora escuto o fim
de quem sem ser se dana.
Sem me mover, assim,
enleio-me na trama.

1 comentário:

Inês disse...

O que me ocorre seria pouco. Limito-me a deixar um simples obrigada*

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