Desmontou-se a aparência do real
e o que resta agora é realmente
a realidade infesta de fantasmas
e de pavor
A alma também adoece
a minha há muito que é uma doente caprichosa
e só a minha dor a conhece
vivemos todas numa clausura infinita e sem paredes
É de uma beleza inefável esta prisão
e mesmo presa sinto-me pegada ao colo
por mãos invisíveis e silenciosas,
mas só estas mãos invisíveis e infinitas conhecem a profundeza da minha dor,
e se não fosse por elas há muito havia morrido
e a esperança comigo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Gong Fu Enquanto gastava a minha energia ( e como fui feliz! ) Não conhecia os frutos do tempo. Há frutos que só amadurecem na adversidade ...
-
Mãos cheias a Humanas a de Serpentes diagonais a remam incautas as vontades frustradas aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa em barcas feitas dos seus órgão...
-
Era um passo à frente do outro, um passar a tremer, um andar hesitante. Estava a fugir, não sabia de quê, acho que tinha só medo. Ao chegar...
-
O poema é problema ainda antes de surgir é súbito desejo de exigir O mundo todo de uma vez Quem e como fez com que um poema, em sua vez sú...