Era um conto de contar que a puxava
à força de lembrar a manga-cava.
Era um conto de contar que recitava.
oooooooooooooooooooo
Era um conto de conter as horas largas
que se agitam, em marés quasi-amargas,
embalando os além-tédios em torpor.
oooooooooooooooooooo
Era um conto de conter as maravilhas
engavetadas, como o chão, em várias ilhas.
Era um conto de contar que repetia:
oooooooooooooooooooo
Tão terreno...
Tão terreno...
oooooooooooooooooooo
O Horror